O produtor rural brasileiro que carregam no peito a responsabilidade de alimentar o mundo, hoje nos deparamos com mais um desafio imposto por aqueles que, sob a máscara da sustentabilidade, tentam minar a soberania do Brasil e subjugar nossa força produtiva.
A União Europeia, com seu novo Regulamento para Produtos Livres de Desmatamento (EUDR), ergue barreiras que não são apenas comerciais, mas estratégicas. Apresentam-se como guardiões do meio ambiente, mas, na verdade, querem ditar as regras do jogo, enfraquecendo nossa competitividade e favorecendo seus próprios interesses protecionistas. A história já nos ensinou que as grandes potências, quando não conseguem competir de igual para igual, recorrem a artifícios burocráticos para conter seus adversários econômicos. E aqui está mais uma prova disso.
O Brasil não aceita lições de moral de ninguém
Nos acusam de desmatamento enquanto a Europa destruiu praticamente todas as suas florestas para construir seu desenvolvimento industrial. Querem impor um rigor quase utópico ao nosso agro, enquanto seguem importando carvão, petróleo e gás natural de países sem qualquer compromisso ambiental real. Onde está a coerência? O que se esconde por trás dessa falsa preocupação?
O Brasil produz com tecnologia, com ciência, com responsabilidade. Nossa agricultura é referência mundial em produtividade e sustentabilidade, mantendo 66% de sua vegetação nativa preservada – um feito inatingível por qualquer outro grande produtor agrícola. Somos a potência verde do planeta e, ainda assim, tentam nos rotular como vilões ambientais.
Os Impactos da Medida e a Necessidade de Resistência
1. Rastreabilidade Exigida? Já Fazemos!
O produtor brasileiro já trabalha com um nível avançado de monitoramento e compliance ambiental. O problema não é a exigência em si, mas o custo adicional e a burocracia imposta aos pequenos e médios produtores. Enquanto isso, gigantes europeus seguem sem prestar contas sobre sua própria pegada ecológica.
2. Custos e Barreiras Comerciais: A Tentativa de Sufocar Nosso Agro
Essas exigências artificiais não visam proteger o meio ambiente – visam proteger a economia europeia da superioridade do agronegócio brasileiro. Impor custos extras significa tornar nossos produtos menos competitivos e forçar nossa indústria a buscar mercados alternativos. Mas se pensam que nos dobrarão, estão enganados.
3. Soberania Nacional Não Se Negocia
Em 1863, em meio à Guerra Civil Americana, Abraham Lincoln declarou que uma casa dividida não pode permanecer de pé. Hoje, precisamos de união para defender nosso direito de crescer sem interferências externas. Se aceitarmos essas imposições sem resistência, amanhã virão outras, cada vez mais severas. Não se trata apenas do agro; trata-se do Brasil e do nosso direito de decidir o próprio destino.
A Resposta do Brasil Deve Ser Firme e Inabalável
Diante dessas medidas abusivas, o Brasil deve agir com a força de quem lidera, e não com a passividade de quem se submete. O adiamento solicitado pelo governo é apenas o primeiro passo. Precisamos:
- Fortalecer nossas alianças comerciais com mercados que respeitem nossa soberania.
- Intensificar investimentos em tecnologia e rastreabilidade própria, sem aceitar exigências externas que buscam apenas nos enfraquecer.
- Reafirmar nossa liderança no debate global sobre produção sustentável, pois nenhum país do mundo tem mais autoridade para falar sobre preservação ambiental do que o Brasil.
Churchill disse uma vez: "Nunca ceda – nunca, nunca, nunca, em nada grande ou pequeno, importante ou insignificante, nunca ceda, exceto às convicções de honra e bom senso."
Pois que fique claro: não cederemos! A soberania do Brasil não está à venda. O agronegócio brasileiro não se curva a interesses estrangeiros. Nossa força vem da terra, do trabalho e do espírito resiliente de um povo que sabe lutar.
Se querem um Brasil submisso, perderam seu tempo. Somos gigantes. E um gigante jamais se ajoelha.